Segura na mão de Deus!
Não acreditem (totalmente) no hype. Estou falando do Clover Studios, a companhia responsável pelo sucesso Okami, e que agora nos traz o beat-em-up God Hand.
Ao contrário dos outros jogos da Clover, God Hand dispensa qualquer tipo de inovação em jogabilidade, gráficos ou estilo. É um daqueles jogos de sair dando porrada, na linha de clássicos como Dynamite Deka. Tudo rola em um estilo completamente old-school, e seria muito legal, se não perdesse a graça tão rápido.
Esse é realmente o problema de God Hand. O sistema de combate, se é que podemos chamar aquilo de sistema de combate, permite que o jogador escolha a seqüência de combos e especiais da sua preferência, ou que julgue necessário para cada inimigo. Mas isso não muda muito as coisas... Basicamente você tem que sair dando porrada até derrubar o infeliz, e passar para o próximo, a não ser que o cara se transforme em um monstro depois de morto, mas mesmo assim você pode apertar os botões feito um idiota, ele morre de novo.
Enfim, cansa muito rápido. O melhor do jogo são os gráficos, que ficaram muito caprichados. God Hand não usa cell shading como os outros da clover, mas gráficos 3D tradicionais, e bem feitos. Apesar disso, os cenários são completamente sem graça.
Só de aparências não se faz um jogo. Até gosto do estilo retrô, mas preferia então se podesse jogar com duas pessoas, mas nem isso é possível.
Bem, não se pode ganhar sempre, Clover!
http://ww2.capcom.com/godhand/
http://www.cloverstudio.co.jp/godhand/
Um comentário:
Que capa bem feia. Aquele pernil era pra ser uma mão?
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