Trauma Center: Under the Knife (or Sword)
Certas pessoas têm fascinação pela profissão médica (eu incluso), e tendo em vista a dificuldade de se entrar numa escola de medicina, uma gama bastante restrita de "simuladores" médicos são a única maneira de brincar de médico sem conotações infanto-sexuais (impressionante os assuntos que a wikipedia trata). O pessoal mais ligado ao Nintendo DS (e os que leram o título deste post) sabem que eu estou falando do jogo Trauma Center, mostrado no vídeo.
Como este é um jogo da Nintendo, não esperem por algo no estilo do antigo Life and Death (para quem se lembra dos anos 80). Como mais de uma review salienta (além, é claro do disclaimer na abertura do jogo), este jogo não simula nenhuma técnica avançada de medicina.
Na realidade o objetivo do jogo usar a caneta do DS para lutar contra super microorganismos e desarmar bombas, além, é claro, de flertar com a enfermeira teuto-nipônica desenhada em estilo anime. Os efeitos sonoros algumas vezes me davam a impressão de que o que eu estava jogando era Soul Edge ao invés de um simulador de cirurgia, em particular o som do bisturi, que mais parece o som de espadas de muitos jogos. Isto fica ainda mais evidente nas imagens do cirurgião logo antes de começar as "missões", que tu podes ver na tela ao lado, e que me parecem mais condizente com uma legenda dizendo "Let's kill them all" do que com o início de uma operação. Mas claro, isto provavelmente é apenas preconceito meu, visto que no Japão as coisas são diferentes do ocidente, e os cozinheiros de bares de sushi muitas vezes são Samurais aposentados.
2 comentários:
"Mas claro, isto provavelmente é apenas preconceito meu, visto que no Japão as coisas são diferentes do ocidente..."
Desenhar pentagramas na hora de salvar a vida de um paciente realmente excede minha imaginação ocidental...
E mais impressionante é que nenhum grupo cristão fundamentalista reclamou disto até agora.
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