31.10.06

Flying V Hero



A empresa Gamer Graffix anunciou o lançamento da sua linha de guitarras para o amado jogo Guitar Hero. Com os maravilhosos modelos Flying V, um dos preferidos do pessoal do Hard Rock, as opções vão de cores, ausência ou não de fios e um kit que inclui um aplificador(!).

Outra novidade dos modelos, são os botões mais perto de onde seria os captadores da guitarra, afinal, o pessoal um pouquinho mais ligado sabe que solos se fazem, geralmente no final do braço. Isso com certeza, trará mais uma sensação de realismo na brincadeira toda.

Por apenas 49 doletas, seria possível encomendar uma dessas. Seria, pois o frete é US Only.

Quem sabe um dia....quem sabe...

Confira: http://www.theguitarmania.com

30.10.06

Aprendendo na marra


Se você tem uma Playstation 2, provavelmente já está jogando Bully ou pelo menos está querendo jogar. Afinal de contas, a Rockstar não está de brincadeira quando se trata de divulgar seus novos jogos, e dessa vez não poderia ter sido diferente. Até processos contra o jogo eles arrumaram.

Mas o jogo saiu (e eu também, me mudei, por isso estou postando uma resenha dele só agora), e doa a quem doer, é um dos maiores êxitos da companhia e, para falar a verdade, de toda a história do console da sony.

A premissa é simples, utilizando uma interface muito similar aos jogos da série GTA, Bully conta a história do jovem Jimmy Hopkins, que acaba de ser matriculado em um internato chamado Bullworth Academy. De cara Jimmy percebe que vai ter que lidar com as mais diferentes "facções" dentro da escola, incluindo jocks, nerds, ricos e rebeldes, para poder sobreviver ao ano letivo.

E não é só isso. Jimmy está na escola, e tem que assistir aulas. Cada matéria tem um mini-jogo diferente. Em inglês você tem que achar as palavras, em educação física tem que jogar dodgeball e lutar greco-romana, e por aí vai.

Além das aulas, nosso herói vai ter que completar as habituais missões que os jogos da Rockstar trazem, e é aí que a história de Bully acontece.

Com um cenário um bocado menor que GTA San Andreas, mas com um conteúdo muito mais complexo e profundo, Bully se demonstrou mais um grande acerto da companhia. Minhas ressalvas ficam só no fato de que o jogo é muito curto, e da certa repetitividade dos mini jogos, que logo perdem a graça.

http://www.rockstargames.com/bully

26.10.06

A Arte de Ser Vovó

Se você roubava revistas de Croché de sua tia-avó, ou se mantém uma relação amistosa com a mãe de sua mãe, esse é o case ideal para o seu Nintendo DS. Unindo o charme retrô do joystick do NES e dos blusões de lã costurados à mão que ganhávamos no inverno.



25.10.06

FM2007, a Volta do Mito

O vício voltou. Pior que crack, cocaína ou LSD.

Desde o sucesso da série Championship Manager, durante a década de 90, os managers de futebol pipocaram por todos os lados. Nenhum dos concorrentes criavam jogo à altura do CM. Mas com a ruptura da equipe desenvolvedora o medo se instaurou entre os aficcionados(porque na época, o CM não tinha fãs, mas sim viciados).

Dessa briga surgiu a Sports Interactive, que em 2005 já sem o direito do nome do jogo inicial, revitalizou uma marca obscura de jogo desenvolvido originalmente para ZX Spectrum, Commodore e outros similares nos idos de 1982, chamado Football Manager.

O que era bom, ficou melhor. Hoje, na 3ª edição, FM fez o que poucos acreditavam que seria possível. Fazer os fãs esquecerem a série original.

A versão de 2007 apresenta inovações no trato entre os clubes, além de uma maior interação psicológica com os atletas.

Esse é o típico jogo que merece uma resenha melhor. Prometo fazer, assim que conseguir parar de jogar.

Mas eu juro. Não estou viciado. Eu paro quando quiser.

23.10.06

Lista das Melhores Listas das Melhores Coisas Sobre Algum Tema

A utilidade das listas de internet sempre foi discutível. Sempre estão sujeitas às condições exercidas no criador. Por isso, a tendência é não concordar 100% com nenhuma delas, principalmente as que possui um final como "de todos os tempos", "do universo". Aqui vai mais uma lista, que mesmo não tendo grande importância, talvez seja a única aonde seja possível ter ao mesmo tempo Excite Bike, God of War e Cluster's Revenge.

* 10 motivos para ter desesperadamente um Nintendo Wii.

* 49 "physics games", ou seja, jogos que utilizam conceitos como gravidade, inércia, etc...

* Os vinte piores jogos de todos os tempos.


* Os noventa e nove melhores jogos de todos os tempos.

* Os 100 melhores jogos de NES.

19.10.06

Massacre do Parque de Diversões


Um singelo e mimoso simulador de parque de diversões, pode se transformar num sádico jogo, dependendo apenas do nível de psicopatia de quem o joga.

Jogo usado: Rollercoaster Tycoon 3.

16.10.06

GTA: Live Action!

Esse video já está há algum tempo rolando na rede, mas eu só fui ver hoje. Então pra mim é novidade. Não me enche o saco.

The Mortal Kombat Fatality Extravaganza

Ok, isso aqui é muito legal.

Sempre achei a série Mortal Kombat pior que a Street Fighter, devido às suas combinações de especiais estarem além da minha capacidade motora. Ao contrário dos meia-lua-pra-qualquer-lado-mais-soco-ou-chute do SF, o sistema de golpes de MK sempre me pareceu mais difícil, quando se queria descobrir algum golpe. Sempre era preciso recorrer às revistas de dicas nas bancas(que gamefaqs.com o quê!).

Mas uma coisa, sem dúvida, era muito melhor em Mortal Kombat: seus fatalities, babalities e etc..



13.10.06

Capcom joga trevo de quatro folhas no lixo!


Depois reclamam quando alguém diz que japonês é tudo louco. Ontem, alegando o objetivo de concentrar os recursos do grupo e ter um ambiente de desenvolvimento mais eficiente, a diretoria da Capcom determinou a dissolução do Clover Studio, o grupo responsável pelos jogos da série Viewtiful joe e pelo faladíssimo Ōkami.

A idéia é "tão boa" que vai causar um prejuízo de 400 milhões de ienes (3,35 milhões de dólares) no balanço final de 2006 da companhia.

O Clover (anagrama para "Creavity Lover") tinha como objetivo criar jogos originais e focados na jogabilidade e no estilo. Ōkami, o maior sucesso de crítica deles, já está sendo considerado por alguns sites e revistas como um dos melhores jogos de todos os tempos para a PS2.

Fica a dúvida, será que a ruindade de God Hand foi a ruína do Clover Studio?

http://www.cloverstudio.co.jp/
Press release da Capcom

De volta ao Bairro do Nunca


Hoje em dia a popularidade dos jogos de adventure pode ser considerara irrelevante, mas nos anos 80 e 90 (quando atingiram o seu ápice, a sua "golden age") eles eram tudo que eu queria jogar. Sou particularmente apegado a alguns títulos dos anos 90 como Day of the Tentacle, Grim Fandango, LBA e The Neverhood, um jogo produzido pela Dreamworks em companhia com um pequeno estúdio que levava o mesmo nome.

Esse último talvez seja um dos mais jogos mais estilosos e originais que eu já joguei. Todo em stop motion, com modelos e maquetes feitos em argila, e com alguns dos puzzles mais engraçados e bem bolados até então, The Neverhood ainda contava com o que provavelmente ainda é uma das melhores trilhas sonoras de videogames de todos os tempos.

Criado pelo animador Douglas TenNapel, o jogo conta as aventuras do protagonista Klaymen em um mundo chamado, claro, de Neverhood. Sem maiores informações a princípio, o jogador tem que explorar o cenário (todo feito em madeira, coberto por argila e tinta e depois filmado e animado em stop motion) tentando adquirir maiores informações sobre Klaymen, seu mundo e o que diabos está acontecendo. Para adquirir essas informações você deve encontrar discos (ou cartuchos, sei lá) espalhados pelo Neverhood. Esses discos podem ser utilizados em televisores que vão lhe situando na história. A história, aliás, é também contada em um livro chamado The Neverhood Chronicles contido dentro do jogo (literalmente, o jogo está escrito nas 38 paredes de mais de um prédio do jogo, e você pode lê-lo completamente, se tiver paciência).


Os puzzles são realmente desafiadores. Alguns poucos são simples, mas a maioria requer bastante atenção e inteligência do jogador. Você tem que memorizar símbolos, cores e até sons para conseguir resolvê-los, e normalmente vai ter que tentar algumas vezes até conseguir.

A trilha sonora, como falamos, é um dos pontos fortes de The Neverhood. Compostas e tocadas por Terry Scott Taylor, as músicas do jogo contam com vocais bizarros, um banjo que parece estar quebrado, percussões exóticas e barulhos bizarros ocasionais que dão a tudo um clima realmente surreal e extraterreno.

The Neverhood ainda ganhou uma seqüência, SkullMonkeys, um jogo de plataforma que lembra muito Donkey Kong Country e foi lançado para a PSX. Mesmo com uma trilha sonora igualmente genial, o jogo não inovou muito na jogabilidade e, apesar de ser muito bom, recebeu duras críticas.


The Neverhood ainda funciona no windows xp, com alguns pequenos problemas no sistema de salvar (mas o jogo é curto e pode ser jogado inteiro em poucas horas). A trilha sonora também foi lançada em cd e é indispensável.

http://www.neverhood.se/
Youtube: Great Neverhood
Youtube: The Weasel Chase

11.10.06

Segura na mão de Deus!


Não acreditem (totalmente) no hype. Estou falando do Clover Studios, a companhia responsável pelo sucesso Okami, e que agora nos traz o beat-em-up God Hand.

Ao contrário dos outros jogos da Clover, God Hand dispensa qualquer tipo de inovação em jogabilidade, gráficos ou estilo. É um daqueles jogos de sair dando porrada, na linha de clássicos como Dynamite Deka. Tudo rola em um estilo completamente old-school, e seria muito legal, se não perdesse a graça tão rápido.

Esse é realmente o problema de God Hand. O sistema de combate, se é que podemos chamar aquilo de sistema de combate, permite que o jogador escolha a seqüência de combos e especiais da sua preferência, ou que julgue necessário para cada inimigo. Mas isso não muda muito as coisas... Basicamente você tem que sair dando porrada até derrubar o infeliz, e passar para o próximo, a não ser que o cara se transforme em um monstro depois de morto, mas mesmo assim você pode apertar os botões feito um idiota, ele morre de novo.

Enfim, cansa muito rápido. O melhor do jogo são os gráficos, que ficaram muito caprichados. God Hand não usa cell shading como os outros da clover, mas gráficos 3D tradicionais, e bem feitos. Apesar disso, os cenários são completamente sem graça.

Só de aparências não se faz um jogo. Até gosto do estilo retrô, mas preferia então se podesse jogar com duas pessoas, mas nem isso é possível.

Bem, não se pode ganhar sempre, Clover!

http://ww2.capcom.com/godhand/
http://www.cloverstudio.co.jp/godhand/

Oito Bit


Apesar de serem componenentes importantes na formação cultural das últimas 3 décadas, pouco se discute sobre os video-games com esse ponto de vista. Ao invés de culpa-los por atos imbecis de jovens, 8Bit é um raro o filme trata a questão da influência dentro do campo cultural.

Segundo os próprios autores, "8BIT é um documentário sobre a influência dos video-games na cultura contemporânea". Um oferecimento que apenas o cinema indie poderia nos proporcionar.

Ainda está em exibição no Museu De Arte Moderna de Nova York, mas daqui a pouco já vale a pena dar uma garimpada nos P2Ps.


No site DVGuru, pode ser lida uma entrevista com o co-diretor e produtor do filme, Justin StrawHand. E aqui pode ser conferido uma versão maior do trailer.

10.10.06

Os vizinhos que se preparem


Pronto, saiu a lista oficial das músicas do Guitar Hero II. Não é pouca coisa também, bem melhor e mais variada do que a do primeiro, essa vai contar com alguns favoritos meus como Wolfmother, Nirvana, Butthole Surfers, Primus, Dick Dale e o genial Reverend Horton Heat.

Aí vai, para quem quiser conferir:

Opening Licks
1.Shout at the Devil By Motley Crue
2.Mother By Danzig
3.Surrender By Cheap Trick
4.Woman By Wolfmother
5.Tonight I'm Gonna Rock You Tonight By Spinal Tap

Amp Warmers
6.Strutter By Kiss
7.Heart-Shaped Box By Nirvana
8.Message in a Bottle By Police
9.You Really Got Me By Van Halen
10.Carry On Wayward Son By Kansas

String Snappers
11.Monkey Wrench By Foo Fighters
12.Them Bones By Alice in Chains
13.Search and Destroy By Iggy Pop and the Stooges
14.Tattoed Love Boys By Pretenders
15.War Pigs By Black Sabbath

Thrash and Burn
16.Cherry Pie By Warrant
17.Who Was in My Room Last Night By Butthole Surfers
18.Girlfriend By Matthew Sweet
19.Can't You Hear Me Knockin' By Rolling Stones
20.Sweet Child O' Mine By Guns N' Roses

Return of the Shred
21.Killing in the Name By Rage Against the Machine
22.John the Fisherman By Primus
23.Freya By The Sword
24.Bad Reputation By Thin Lizzy
25.Last Child By Aerosmith

Relentless Riffs
26.Crazy on You By Heart
27.Tripping on a Hole in a Paper Heart By Stone Temple Pilots
28.Rock This Town By Stray Cats
29.Jessica By Allman Brothers
30.Stop By Janes Addiction

Furious Fretwork
31.Madhouse By Anthrax
32.Carry Me Home By Living End
33.Laid to Rest By Lamb of god
34.Psychobilly Freakout By Reverend Horton Heat
35.YYZ By Rush

Face-Melters
36.Beast and the Harlot By Avenged Sevenfold
37.Institutionalized By Suicidal Tendencies
38.Misirlou By Dick Dale
39.Hangar 18 By Megadeth
40.Free Bird By Lynyrd Skynyrd

Bonus Tracks:
1.Raw Dog By The Last Vegas
2.One for the Road By the Breaking Wheel
3.Aretrial Black By Drist

Sai dia 7 de novembro para a PS2. Em 2007 sai para o XBox 360.

http://www.guitarherogame.com/

Play Tha' Funk Music White Boy

Certo, a vida em Funkotron não devia ser lá essas coisas. Os jovens ToeJam e Earl, decidem curtir a imensidão da galáxia a bordo de sua possante nave. Após muita insistência do amigo, Toejam cede e deixa Earl pilotar a nave por alguns minutos. O suficiente para que a nave se choque com um planetinha do planeta solar, se quebrando em 10 peças. E eles só poderão voltar às suas casas após juntarem peça por peça da espaço-nave.

Um premissa simples esconde o grande jogo que foi ToeJam & Earl (1991, Sega). É consenso entre os editores deste blog que o principal para um jogo, além da jogabilidade, é uma coisinha chamada conceito. Seja ele visual, sonoro ou intelectual. Pois TJ&E possui todos esses quesitos.

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Comecemos pela trilha. Composta por John Baker, abusa dos timbres "sintetizados"; abundantes nos 16 bits da Sega. Uma aula de funk digna dos filmes Blaxploitation. As gírias e os ";YOs" que rolam não deixam dúvidas, se não fosse alienígenas, os protagonistas seriam pretos, e do Bronx.
A jogabilidade é peculiar. Durante 25 níveis que consistem em espécies de continentes flutuando no espaço, é necessário evitar inimigos que vão de dançarinas de Hula-Hula a cupidos assassinos. Todos engraçadíssimos. Para vencer inimigos, os power-ups são os mais variados: Boomboxes que fazem todos presentes dançarem funk, livros escolares para os inimigos dormirem, um sósia de você feito de balões, etc...todos impagáveis.

Uma continuação para o próprio Genesis em 1993, marcou o fim da dupla nos 16 bits. Versões para XBox360 e no console virtual do Nintendo Wii são prometidas para breve.


Alguns clássicos não chegam ao grande público, talvez por isso, a saudade que bate naqueles que jogaram seja ainda maior. Toejam & Earl é daqueles que fazem você lembrar com carinho cada segundo passado na frente da TV com o cartucho enfiado no seu Mega-Drive.




ps.: A trilha é uma das melhores já lançadas. Confira um trechinho aqui.

5.10.06

Lista Atualizada de Músicas de Guitar Hero 2


Não é oficial, mas desde os primeiros boatos, as músicas a entrarem continuam as mesmas. A cada novo "vazamento" de informação apenas aparecem novos nomes. O que na minha opinião é um bom indício que seja algo verdadeiro, afinal, isso foi tirado do Destructoid, que tirou do 1up, que tirou do fórum "oficial" do jogo.

A lista abaixo está em ordem de dificuldade:


Opening Licks

# Strutter - Kiss
# Mother - Danzig
# Monkey Wrench - Foo Fighters
# Shout At The Devil - Motley Crue
# Tonight I'm Gonna Rock You Tonight - Spinal Tap

Amp-Warmers
# Heart Shaped Box - Nirvana
# Message In A Bottle - Police
# Woman - Wolfmother (artist not confirmed)
# You Really Got Me - Van Halan (Kinks)
# Carry On Wayward Son - Kansas

String Snappers
# Surrender - Cheap Trick
# Them Bones - Alice in Chains
# Search and Destroy - Stooges (artist not confirmed, but it damn well better be the stooges!)
# Tatooed Love Boys - The Pretenders
# War Pigs - Sabbath

Thrash and Burn
# Cherry Pie - Warrant
# Who Was In My Room Last Night - Butthole Surfers
# Girlfriend - Darkness (artist not confirmed)
# Can't You Hear Me Knocking - Rolling Stones
# Sweet Child of Mine - GnR

Return of the Shred
# Killing In The Name - Rage Against The Machine
# John The Fisherman - Primus
# Freya - Sword (artist not confirmed)
# Bad Reputation - (too hard to say, my guess is Thin Lizzy, but could be Joan Jett)
# Jessica - Allman Brothers

Relentless Riffs
# Crazy On You - Heart
# Trippin On A Hole In A Paper Heart - STP
# Rock This Town - Stray Cays
# Last Child - Aerosmith
# Stop - (Jane's Addiction? artist not confirmed)

Furious Fretwork
# Madhouse - Antrhax

Enquanto isso, vou treinando na minha air guitar.

3.10.06

Final Fantasy XII


Quase um mês antes de seu lançamento no mercado norte-americano, o RPG Final Fantasy XII "vazou" na internet de uma versão feita para a imprensa (igual, pelo que dizem, a versão das lojas). Não que seja lá uma novidade, pois já havia saido no Japão em março, só que jogar RPG em japonês é demais até para a cabeça mais nerd.

O "currículo" de FFXII é impressionante. A produção durou quatro anos (de 2001 à 2006) e teve um orçamento de 35 milhões de dólares. Aí já se percebe que esse é realmente o Final Fantasy definitivo da PS2 (afinal de contas, sua produção começou quando o console tinha apenas um ano de idade). Inicialmente a direção e produção seria feita por Yasumi Matsuno, o mesmo criador de jogos como Final Fantasy Tactics e Vagrant Story. No meio do caminho Matsuno teve que deixar o projeto por motivos de saúde, mas a sua marca ficou claramente registrada no sistema de batalha e no visual do jogo.

Aliás, FFXII é muito mais parecido com Vagrant Story (tanto no sistema de batalha quanto nos gráficos e design dos personagens) do que com outros títulos da sua própria série. É exatamente isso que fez com que eu me apaixonasse pelo jogo logo no começo.

Tudo é de encher os olhos em FFXII. Como sempre, sequências pré-rederizadas ilustram a história e demonstram a qualidade esperada da Square-Enix. Os cenários são grandiosos e adotam uma arquitetura ao mesmo tempo bela, clássica e alienígena. Os personagens tem expressões bastante realistas, e detalhes impecáveis de visual e movimento. A música, como sempre nos jogos da série, é muito bem composta e inspiradora. A tradução para a versão americana ficou muito boa, contando com a melhor dublagem que já vi para a playstation2 (os personagens tem sotaques, é realmente muito bem atuado).

A história ocorre em um mundo chamado Ivalice (o mesmo mundo de Final Fantasy Tactics, Final Fantasy Tactics Advance e Vagrant Story). Lá os reinos de Arcadia e Rozarria travam uma violenta guerra, que acaba envolvendo o pequeno reino de Dalmasca, cuja capital Rabanastre é tomada e passa a ser controlada pelo Império de Arcadia. Alguns anos depois, Vaan, um jovem órfão acaba entrando em contato com a resistência armada contra o domínio imperial. Como se pode perceber, a trama é uma complexa mistura de aventura e intriga política, que realmente prende a atenção do jogador.

O sistema de combate é completamente diferente do sistema por turnos da série Final Fantasy, e adota muitas das técnicas de Vagrant Story. A diferença é que você controla um grupo de vários personagens, e atribui ações pré-estabelescidas a cada um deles com um sistema chamado Gambit System. Com esse sistema, você decide ações primárias, secundárias (e mais, no decorrer do jogo) que incluem defesa e ataque, tanto por itens, magias ou técnicas que os personagens aprendem tirando licenças. Aliás, tudo no jogo é adquirido por meio de licensas que são pagas com pontos que você ganha a cada inimigo derrotado. Somente quando você adquire a licença certa, que pode ir comprar e equipar o item/arma/magia/técnica desejado. É relmente complexo, mas não é complicado e em uma hora de jogo você vai saber exatamente como se faz.

Essas mudanças do sistema vão acabar dividindo os fãs da série. Os que não abrem mão do sistema de turnos vão realmente odiar, mas quem prefere um jogo mais fluído, mas rápido e intenso vai sem dúvida aprovar.

Em suma, Final Fantasy XII é a despedida em grande estilo da série na PS2 (o próximo sai para o PS3). Leva o console ao máximo de sua capacidade gráfica, e une a isso uma jogabilidade que só mesmo a Square-Enix seria capaz de desenvolver.

http://www.finalfantasyxii.com/
http://www.ff12.com/

2.10.06

Game Companies - parte 2

Passado todo aquele boom em cima dos consoles da Atari, novas empresas já haviam surgidos com o propósito nobre de desenvolver jogos para consoles caseiros. A Activision não estava mais só e soberana. O velho console já mostrava sinais de cansaço, e uns japoneses alucinados prometiam invadir o mercado com um tal de centro de entretenimento que iria revolucionar o mercado.

A Activision já previa que o mercado não se resumiria a uma plataforma apenas e, apesar de desenvolver para outras fabricantes esporadicamente, foi em 1984 que o jogo Ghostbuster chegou ao mercado, este que acabaria sendo um dos jogos com o maior número de plataformas disponíveis ao mesmo tempo: Amstrad CPC, Apple II, Atari 8-bit, Atari 2600, Commodore 64, MSX, NES, PC Booter, Sega Master System, ZX Spectrum.



Esta foi a segunda grande sacada da Activision. E a segunda que seria imediatamente seguida por seus concorrentes.

Em 1986 chegava aos Arcades Rampage, outro grande sucesso de vendas. Provavelmente o primeiro da companhia para os fliperamas.



Ao contrário da era Atari, com o NES, a Nintendo detinha os melhores lançamentos de jogos, colocando um pouco à sombra a Activision. Clássicos raros como kung-fu, salvavam o nome da empresa no console da moda.

Tudo parecia calmo quando, em 1988 o contra-ataque começou. Uma avalanche de arrasas-quarteirões do calibre de Double Dragon, After Buner e Altered Beast foi sendo lançada. Mas o que parecia uma nova sequência de anos de glória, foi apenas o último suspiro antes da derrocada.



Os anos que se seguiram, foram de um limbo nunca antes enfrentado. Coincidência ou não, na mesma época em que a empresa começou a investir em softwares corporativos. Nem a reabertura em nova sede em 1992 impulsionou a criatividade dos desenvolvedores. Os lançamentos se resumiam a reedições de clássicos proprios.

Apenas em 1996, com a popularidade do windows 95, foi que a companhia começou a se reerguer. Títulos como Time Commando e Hyper Blade traziam gráficos avançados pra época. Quake , Hexen, Interstate '76 e outros foram sucesso em 97. Heretic, Vigilante 8 e o clássico absoluto, Civilization II venderam como água em 1998.




Essa reerguida serviu de base para os anos seguintes fosse de bonança. Ainda que com muito mais concorrentes, os anos 2000 se mostraram prósperos. E a inovação, marca registrada da companhia parecia ter voltado, afinal, quem consegue lançar de River Raid a The Movies sem perder o charme?

1.10.06

Orisinalidade Acima de Tudo



Fofinho. Mimoso.

Essas são as primeiras impressões dos jogos da Orisinal. Se conseguirmos deixar os preconceitos e vergonhas suprimidos em algum lugar por alguns minutos, poderemos apreciar os jogos como verdadeiras obras de arte.

Tudo é cuidadosamente bem feito, desde a trilha, passando pelos efeitos sonoros e o visual sempre apelando pro estilo cuti-cuti de ser.

Mostre os jogos da Orisinal para sua namorada. Aposto uma cerveja que ela os adorará. Mas se você for mais macho ainda, jogue eles em algum lugar público, aonde todos possam ver.

http://www.orisinal.com