28.12.06

E os finalistas são...

Existem coisas que já dou por certo no final de ano: especial do Roberto Carlos na TV, salpicão na ceia de Natal e inúmeras listas dos melhores do ano. Desta última categoria filtro as escolhasa da IGF e Game Tunnel como destaque para jogos independentes e pouco conhecidos deste ano.

A lista de finalistas da IGF é apenas o topo do iceberg, escolhidos dentre os 141 jogos submetidos durante o ano. Alias, o site possui o histórico dos anos anteriores, o que garante muitas horas de pesquisa, teste e achados fabulosos, como por exemplo Gish.

O Game Tunnel não fica muita atrás. Levemente voltado a jogos casuais e comerciais (mas não menos inovadores), o site apresenta uma lista dos melhores do ano, divididos em categorias como ação, adventure e inovação. As "premiações" acabam apenas no dia 30/12, mas já dá para conferir algumas categorias e os jogos citados.

19.12.06

Mario das Arábias

Assim como eu, garanto que muitas pessoas achavam o jogo Super Mario Bros 2 diferente de todos os outros lançados na série até o SNES. A jogabilidade em nada lembrava os títulos anteriores, e com o tempo, notamos que também destoava dos seguintes.

O que poucos sabem é que essa diferença não foi mera coincidência. A marca Mario vendia como água no deserto, e a Nintendo teve uma idéia um tanto quanto bizarra: ao invés de criar um jogo novo, adaptar um já existente para usar a marca do bigodudo italiano.

Aí que entraria o Doki Doki Panic, jogo japonês que receberia uma roupagem completamente nova para virar Mario Bros 2.

Todas as idéias que pareciam originais em relação aos jogos anteriores na verdade, eram copiadas de outro jogo! Por exemplo, a idéia de usar 4 personagens, foi apenas uma saída para usar a engine do jogo original que já possuía quatro personagens como visto ao lado.

Até as porta em forma de águia são retirados do jogo japonês original.

Música, jogabilidade e conceito. Tudo foi mantido, como pode ser comprovado nesses exemplos abaixo:






Agora, chega de quebrar a cabeça pra entender porque cargas d'água o Mario decidiu arrancar quiabos e rabanetes do chão.

13.12.06

Coelhos não sabem o que fazer com vacas


Já que a versão do DS de Rayman Raving Rabbids só vai sair lá por março do ano que vem (quando eu imagino que já vou ter adquirido ou estarei para adquirir o meu tão sonhado Wii), nos resta outras versões que já andam pelas [tosse, tosse] lojas, como a da PS2.

Certo, para quem não sabe, o novo jogo da franquia Rayman não é de plataforma, mas sim uma bizarra e divertida coleção de mini jogos, especialmente criados para serem jogados com o nintendo wiimote (aquele que serve pra bater na namorada, segundo o post abaixo). Mesmo assim, a Ubisoft não poderia deixar de capitalizar e simplesmente está lançando versões dele para tudo que é plataforma.

No caso da PS2, é claro, tanto gráficos quanto jogabilidade acabam ficando bastante mais limitados, mas isso não quer dizer que o jogo perde totalmente a graça. Aliás, ao contrário: Rayman Raving Rabbids acabou se tornando um belo dum jogo de Playstation2, muito acima da média, principalmente depois do lançamento do PS3 e da assutadora queda no número de lançamentos semanais para o já obsoleto console de "penúltima geração" da Sony.

Vamos começar pelo visual, RRR tem estilo, definitivamente, e de sobra. Cenários bizarros, ótimos gráficos, uma das melhores trilhas sonoras que a PS2 já teve e os coelhos mais bizarros e atormentados que já se teve notícia.

Rayman, prisioneiro dos dementes coelhinhos, é submetido as mais variadas provações como corrida com pacote-bomba, tiro ao coelho-alvo (com uma arma de suco de cenoura, ou de desintupidores de privada), testes de capacidades dançáveis e (entre muitos outros) lançamento de vaca à distância.

Sim, lançamento de vaca à distância.

Alguns mini-jogos ficam um tanto sem graça devido as limitações do DualShock2, e esta versão de RRR acaba às vezes servindo mais de demo da genial versão para o Nintendo Wii.

http://raymanzone.uk.ubi.com/

Abre O Teu Olho Japonês

As ocorrências continuam. Cada dia que passa, mais e mais americanos descordenados transformam seus Wiimotes em armas perigosíssimas, justificando a criação do manual de segurança da Nintendo. Talvez alguma tese sobre o exagero do Fast Food causando efeitos colaterais no senso de direção espacial da juventude americana, ainda venha a surgir em algum documentário para os cinemas estanudidense.

Dessa vez, um cara acertou um cruzado direto no olho de sua namorada, enquanto enfrentava monstros na pele do herói do jogo Zelda. A desculpa usada, foi que ela se aproximou pelo lado dele, e no momento que estava no "ponto cego" de sua visão, ele efetuou o movimento acertando ela em cheio.

Mas parece que difícil mesmo foi a situação da namorada, que teve que explicar aos descrédulos que ela não anda apanhando do namorado, mas sim, levou um joystickaço no olho.

Seria melhor culpar uma porta de armário ou a quina da cama, como fazem as mulheres de brigadiano à moda antiga.

Nota da redação (ou melhor, nota do franty): esses e muitos outros "acidentes de percurso" causados pelos "wiidiotas" ou "wiitardados", como tem sido chamados pela rede, podem ser checados no blog Wii Have A Problem. Já vou avisando, não é para os de coração fraco...

11.12.06

Tony Pitfall Pro Skating



Criado por John Freeborn, Skatefall é uma obra-prima dos "jogos criados nas horas vagas" que existem aos montes pela web. Criado em 2 anos e totalmente inspirado no clássico Pitfall, este não é um jogo que lhe manterá jogando por muito tempo, mas é o tipo de coisa que deve ser louvada pela criatividade e valor nostálgico.

9.12.06

Guia prático de como não usar seu Wii

A evolução nos cria oportunidades maravilhosas de, por exemplo, experimentarmos o desconhecido e expandirmos nossos horizontes, dentre várias outras pérolas saidas de livros de auto-ajuda. Aparentemente, a evolução também ajuda pessoas retardadas a fazerem coisas retardadas de maneiras mais elaboradas. Vide Wii.

É uma diversão pessoal diária acompanhar as notícias das peripécias que jogadores conseguem fazer ao lançarem seus controles (vulgo wiimotes) pela sala. Quebram TVs, abrem buracos na parede e, provavelmente, já deslocaram o maxilar de um familiar. As razões para isso são inumeras: alça do controle arrebenta, gordura nas mãos, falta de oxigênio no cérebro quando criança.

A Nintendo parece estar levando este problema a sério. O manual do videogame no Japão vem com avisos pictográficos curiosos, garantido que babuinos saibam operar o sistema (ou pelo menos evitando um processo por descuido). Não demorou muito até alguém fazer uma paródia do manual.

Até o pai do Mario entrou no argumento, de acordo com o artigo do Gamasutra. Citando a citação: "We are encouraging people to understand that you really don't have to be so excited, but rather you need to understand the control and then you're going to be the best player. We are looking into the situation to see if there are additional methods to encourage people to kind of calm down so they would never throw away the controller itself." Imagino quais serão estes métodos adicionais. Será que o wiimote aplicaria uma dose de tranquilizante ao notar que o jogador esta aproximando o estado frenético?

7.12.06

Line Rider

A grande maioria dos jogos mais viciantes em Flash que eu conheci, possuíam uma idéia simples, que proporcionava horas de diversão. Era como os jogos dos primeiros video-games aonde o que mais importava era a criatividade para que algo interessante fosse feito com o menor número possível de recursos.

Line Rider segue essa linha do "o mais importante é a jogabilidade". O "jogo" consiste em criar uma pista de descida para o intéprido piloto de trenó kamikaze. Parece idiota no início, mas é um jogo extremamente viciante quando se aprende a jogá-lo.

Depois de um tempo, você vai perceber que está completamente viciado, fazendo pistas como essa:



O jogo já está em sua segunda versão, que teve a adição de speed-ups e outras melhorias. Vale a pena também dar uma olhada nos vídeos contidos no site original.

http://www.linerider.org

4.12.06

Presentes Impossíveis de Natal - Parte 4

Você sempre quis comer cogumelos, se tele-transportar por canos, cuspir fogo e dar uns pegas em uma princesa? Talvez você não consiga tudo isso, mas ter uma magnífica boina de encanador italiano é algo alcancável via internet, bastando desembolsar 29,00 doletas mais o frete direto do Japão.

Presentes Impossíveis de Natal - Parte 3


Camiseta da árvore genealógica da família Nintendo. Dos presentes até agora citados, parece ser o mais atingível, mas provavelmente a chegada seria após as festividades de final de ano.

Presentes Impossíveis de Natal - Parte 2

Puff do Mário:



Infelizmente, é uma criação caseira e não está disponível para venda. Por enquanto...

Presentes Impossíveis de Natal - Parte 1



A onda retrô está mais forte do que nunca. Bugigangas, muitas vezes inúteis, pipocam aos montes na internet seguindo o filão da nostalgia.

A pedida da vez é a super fivela 8 bits Nes Buckle. Seria ideal para pedidos de amigos-secretos de final de ano, não fosse tão difícil de importar...

1.12.06

Mãos ao Alto

Ainda bem que o preferido da galera para compra entre os next-gen consoles parece ser o Nintendo Wii mesmo. Porque nós, brasileiros, não teríamos escolha mesmo.

Vejam a bagatela que deverá ser paga por cada um desses trambolhinhos aqui no Brasil:

29.11.06

Houston. Wii have probl...

Segundo relatos, o Nintendo Wii promete se tornar o video-game mais violento da história. Não pelos seus jogos, mas sim pelo perigo que o controle com sensor de movimento representa nas mãos de usuários sem cordenação-motora.

O site wii Have a problem é um exemplo de como a mongolice do jogador é prejudicial à saúde de quem está presente no mesmo recinto.

Coisas como destruição de TVs, tentativas involuntárias de decepamento de mão em ventiladores de teto e homicídio doloso já foram mencionadas no site.

Parece que a Nintendo já está providenciando pulseiras à prova de retardados. Resta ver se será necessário acessórios com correntes de ferro para frear a onda de HD-TVs destruídas que assolará os EUA durante os próximos meses.

27.11.06

Três Dê

Segundo o autor:

" The artwork that you see in my gallery has been created by a parse/render workflow system that has been - and continues to be - in continuous development (by yours truly) since April 2004.

My interest in creating three-dimensional representations of classic arcade, console and computer game characters sprung from a fairly fruitless web search for a retro-arcade-based desktop for my iMac. When I couldn't find anything to fit the bill I set about creating my own, using sprites grabbed from emulated screenshots of my favourite games.
"

As imagens ficam incríveis quando aumentadas de tamanho.



Vale a pena dar uma conferida.

25.11.06

Lagoa Azul






Nome: Lost in Blue
Por: Konami, KCE Hawaii
Gênero: Adventure
Players: 1
Data: 27/09/2005

Uma das principais promessas que o lançamento do Nintendo DS com a sua touchable screen indicavam, era que um estilo já decadente de jogos, presentes principalmente nos PCs das décadas de 80/90, voltaria a tona: os adventures.

A possibilidade de se usar como um mouse, acabaria com as limitações que impossibilitaram a popularização do gênero nos consoles, e consequentemente sua quase extinção.Porém, a promessa não se concretizou, poucos jogos realmente bons saíram para o portátil. Por sorte, a Konami resolveu mostrar as caras.

Em setembro de 2005, dois lançamentos simultâneos do gênero foram lançados, Trace Memory e Lost In Blue. E este segundo título, se mostrou uma agradável surpresa.



Em Lost In Blue, você começa na pele de Keith, um adolescente que acorda em uma ilha possivelmente deserta, apóes um naufrágio do navio em que viajava. Logo após uma breve caminhada, você encontra uma menina chamada Skye que também acabou parando na ilha. Juntos vocês precisarão sobreviver, enquanto descobrem alguma maneira de sair da ilha.

A principal diversão do jogo, consiste em desenvolver maneiras de se manter vivo enquanto se explora a ilha. Isso incluí desenvolver formas de coletar alimentos, melhorar o conforto da caverna aonde vocês habitaram e aperfeiçoar a exploração dos recursos disponíveis na ilha.

Com um cenário riquíssimo, e uma ilha relativamente grande para explorar, o desafio do jogo se mantém interessante por bastante tempo. Algumas particularidades da ilha vão sendo descobertas com o tempo, tornando a trama ainda mais intrigante.




Outro ponto interessante do jogo, é o sentido de colaboração entre os protagonistas. Skye é totalmente dependende, por ter perdido seus óculos. E apenas explora a ilha com ajuda de Keith, em compensação (machismos à parte) se apresenta como uma exímia dona de casa(ou caverna, como queiram), sendo boa cozinheira, costureira e decoradora.

LiB utiliza um sistema que talvez lembre um pouco a série Harvest Moon, pois o objetivo principal do jogo acaba sendo (sobre)viver - a busca por uma saída da ilha acaba se tornando secundária -, tornando um título ímpar entre os games atual.

Para quem curte um bom adventure, esta provavelmente seja a melhor oferta disponível no mercado. Recomendadíssimo.

22.11.06

Faceirice Garantida

Ela e eu já temos nosso favorito entre os consoles da nova geração.



Façam suas apostas.

21.11.06

A hora da verdade continua


Outro dia eu pensava com meus botões (x, o, y, L1, L2, R1 e R2, por enquanto) sobre essa história toda da nova geração de videogames que chega às lojas essa semana, e me dei conta de que essa história se repete tanto que, qualquer que seja o resultado, entre mortos e feridos só quem sai vencedor são os jogadores.

Quero dizer, se você não for afobado que nem esses caras que ficam a madrugada toda na fila para comprar um Nintendo Wii ou uma Playstation 3, e acabam se dando mal por comprar a primeira leva (quase sempre defeituosa, principalmente no que se refere aos consoles da Sony) - sem nem sequer esperar para ver qual plataforma vai ter os melhores jogos - e aguentar mais alguns meses para fazer sua escolha (por mais que ela pareça óbvia no momento), sem dúvida vai garantir pelo menos uns cinco anos de bons jogos.

E é de jogos que temos que falar nessa semana. As primeiras resenhas de jogos do wii e da ps3 estão saindo e, pelo menos no IGN e no Gamespot estão mais ou menos parecidas, e podemos saber já o que há de melhor (e de pior) para cada console:

Will Wii, will Wii rock we? [Rayman Raving Rabbids e Red Steel]

No caso do novo jogo do Rayman (Rayman Raving Rabbids), confirmou-se o que já se imaginava, o título da Ubisoft que é uma coleção de mini-jogos malucos, aliados a um visual bonito e engraçado ganhou notas altas em ambos os sites, nos quais sobram elogios ao seu bom humor e variedade.

A surpresa, pelo menos para mim, que havia me emocionado nas propagandas do wii, ao ver um sujeito usando o wiimote para simular uma luta de katanas no jogo Red Steel, é o fracasso de crítica que ele está enfrentando. Segundo as resenhas, o jogo não passa a sensação de realidade, e a maneira com que ele usa os controles pode no máximo ser considerada "diferente", mas não inova em nada na maneira com que se joga títulos de primeira pessoa.

"It's a Sony" - PS3! [Resistance e Mobile Suit Gundam]
(Ou "agora que o meu favoritismo pelo wii vai aparecer")

Nos dois sites, o jogo mais bem falado da Playstation 3 é o Resistance: Fall of Man. Com gráficos extremamente realistas, você terá a sensação de matar um monte de gente (e ainda chamar isso de diversão) elevada à uma realidade nunca antes vista. Ok, sejamos mais imparciais: você atira em montros no jogo. De qualquer maneira, o jogo confirma o que mais se espera do novo console da Sony: muita, mais muita qualidade gráfica, nenhuma inovação em jogabilidade. Afinal de contas, para que pensar?

Já o detonado pelas resenhas é o Mobile Suit Gundam: Crossfire (outra "novidade" da PS3 parece ser esses títulos compostos). Considerado um jogo "que não faz nada para provar o que a PS3 pode fazer visualmente" e "é como um jogo de Playstation 2 de orçamento medíocre que foi convertido para a Playstation 3 e enfiado num preço de 60 dólares".

Bem, estamos apenas nas primeiras semanas. Ainda são necessários meses de lançamentos da parte das empresas (e gambiarras da parte dos "nuestros hermanos") para que um desses dois brinquedos chegue aqui para a equipe do Moon Patrol. Até lá, ainda tem muito jogo de PS2, Nintendo DS e PC para a gente conversar a respeito.

Rayman Raving Rabbids: Gamespot, IGN
Red Steel: Gamespot, IGN
Resistance: Fall of Man: Gamespot, IGN
Mobile Suit Gundam: Crossfire: Gamespot, IGN

20.11.06

Ninten-pod

Após diversas especulações a respeito, a Nintendo parece ter anunciado a data de lançamento do seu player de MP3 para Nintendo DS e GBA: 7 de dezembro, o aplicativo estará chegando às lojas européias.

Provavelmente o cartucho virá com um cartão de memória SD de 512mb e não permitirá que se ouça os MP3 e jogue ao mesmo tempo.

Conclusão: mais uma vez os Homebrews ditaram as tendências antes dos fabricantes originais.

13.11.06

Video-Game+Lego

Achei apenas o álbum no Flickr, infelizmente não tenho informações sobre o autor. Mas, são verdadeiras obras-primas. Contra, ExciteBike, Shadow of the Colossus e outros clássicos reproduzidos com Legos.




XBOX Brasil


A Microsoft anunciou semana passada o lançamento oficial do seu console de última geração, Xbox 360, no BraZil.

A notícia é de suma importância, pois (pode) comprova(r) a rentabilidade de se investir nesse mercado - e a luta consequente contra a pirataria. Desde os tempos da Tec-Toy, que representou a Sega no início dos anos 90, que não temos nenhum tipo de investimento desse tipo em nosso país.

O preço inicial será de salgados R$2999,00 com 3 jogos inclusos. Os jogos custarão R$169,00.

Os planos da Microsoft baseam-se em sucessos obtidos em outros países emergentes, em que a MS chegou antes que seus principais concorrentes.

Quem sabe essa chegada não influencie outras companhias a apostar no país do carnaval e da caipirinha.

9.11.06

O Sonho Não Acabou


Após o pronunciamento do produtor Toshiya Hara, feito em março, de que a série Katamari encerrava seu ciclo após o lançamento de Me and My Katamari(PSP), muito da minha esperança nos seres humanos havia se esvaído.

Mais de meio-ano depois, surge a notícia de que a companhia Namco entrou com três registros de títulos para o órgão americano que controla os trademarks. Seriam os seguintes:

- Beautiful Katamari Damacy
- Katamari Damacy Tres Bien
- Katamari Damacy-kun.

Como alertou o site 1UP, é bom lembrar a existência da marca, não garante de maneira alguma o seu uso, muito menos com games. Séries, filmes e produtos em geral são registrados da mesma maneira. Mas, só de saber que a franquia não está morta já é um grande alento para os fãs.

Nada Mais a Declarar



Centenas de jogos de NES para sereem jogados no browser.

Termina a trilogia Ninja Gaiden no browser. Depois vem falar comigo.

http://www.vnes.thatsanderskid.com/

7.11.06

Grand Theft Mario

Que o Adult Swim é disparado a melhor coisa que surgiu na TV nos últimos anos todo mundo já sabe. E dentre os diversos programas apresentados no AS, um dos melhores é o Robot Chicken que consiste em animações stop motion usando personagens conhecidos da cultura pop. Eis que me deparo com essa obra-prima feita por eles:



Site nacional do programa.

6.11.06

Momentos de Sabedoria

Sabem aqueles PPTs que aquela tua tia te manda todo o santo dia via email com mensagens edificantes, com uma paisagem bucólica e um midi rolando no fundo?

Conhecidos como Motivators, nos EUA, esse estilo de quadro (com mensagens de sabedoria) é um filão grande no mercado de posters por lá. Tamanho clichê, deu origem a um concurso extremamente interessante no site Retroblast para escolher o melhor Emotivator adaptado para os games. Abaixo seguem dois exemplos:






Confira os ganhadores e as menções honrosas:
http://www.retroblast.com/gallery/main.php?g2_itemId=841

31.10.06

Flying V Hero



A empresa Gamer Graffix anunciou o lançamento da sua linha de guitarras para o amado jogo Guitar Hero. Com os maravilhosos modelos Flying V, um dos preferidos do pessoal do Hard Rock, as opções vão de cores, ausência ou não de fios e um kit que inclui um aplificador(!).

Outra novidade dos modelos, são os botões mais perto de onde seria os captadores da guitarra, afinal, o pessoal um pouquinho mais ligado sabe que solos se fazem, geralmente no final do braço. Isso com certeza, trará mais uma sensação de realismo na brincadeira toda.

Por apenas 49 doletas, seria possível encomendar uma dessas. Seria, pois o frete é US Only.

Quem sabe um dia....quem sabe...

Confira: http://www.theguitarmania.com

30.10.06

Aprendendo na marra


Se você tem uma Playstation 2, provavelmente já está jogando Bully ou pelo menos está querendo jogar. Afinal de contas, a Rockstar não está de brincadeira quando se trata de divulgar seus novos jogos, e dessa vez não poderia ter sido diferente. Até processos contra o jogo eles arrumaram.

Mas o jogo saiu (e eu também, me mudei, por isso estou postando uma resenha dele só agora), e doa a quem doer, é um dos maiores êxitos da companhia e, para falar a verdade, de toda a história do console da sony.

A premissa é simples, utilizando uma interface muito similar aos jogos da série GTA, Bully conta a história do jovem Jimmy Hopkins, que acaba de ser matriculado em um internato chamado Bullworth Academy. De cara Jimmy percebe que vai ter que lidar com as mais diferentes "facções" dentro da escola, incluindo jocks, nerds, ricos e rebeldes, para poder sobreviver ao ano letivo.

E não é só isso. Jimmy está na escola, e tem que assistir aulas. Cada matéria tem um mini-jogo diferente. Em inglês você tem que achar as palavras, em educação física tem que jogar dodgeball e lutar greco-romana, e por aí vai.

Além das aulas, nosso herói vai ter que completar as habituais missões que os jogos da Rockstar trazem, e é aí que a história de Bully acontece.

Com um cenário um bocado menor que GTA San Andreas, mas com um conteúdo muito mais complexo e profundo, Bully se demonstrou mais um grande acerto da companhia. Minhas ressalvas ficam só no fato de que o jogo é muito curto, e da certa repetitividade dos mini jogos, que logo perdem a graça.

http://www.rockstargames.com/bully

26.10.06

A Arte de Ser Vovó

Se você roubava revistas de Croché de sua tia-avó, ou se mantém uma relação amistosa com a mãe de sua mãe, esse é o case ideal para o seu Nintendo DS. Unindo o charme retrô do joystick do NES e dos blusões de lã costurados à mão que ganhávamos no inverno.



25.10.06

FM2007, a Volta do Mito

O vício voltou. Pior que crack, cocaína ou LSD.

Desde o sucesso da série Championship Manager, durante a década de 90, os managers de futebol pipocaram por todos os lados. Nenhum dos concorrentes criavam jogo à altura do CM. Mas com a ruptura da equipe desenvolvedora o medo se instaurou entre os aficcionados(porque na época, o CM não tinha fãs, mas sim viciados).

Dessa briga surgiu a Sports Interactive, que em 2005 já sem o direito do nome do jogo inicial, revitalizou uma marca obscura de jogo desenvolvido originalmente para ZX Spectrum, Commodore e outros similares nos idos de 1982, chamado Football Manager.

O que era bom, ficou melhor. Hoje, na 3ª edição, FM fez o que poucos acreditavam que seria possível. Fazer os fãs esquecerem a série original.

A versão de 2007 apresenta inovações no trato entre os clubes, além de uma maior interação psicológica com os atletas.

Esse é o típico jogo que merece uma resenha melhor. Prometo fazer, assim que conseguir parar de jogar.

Mas eu juro. Não estou viciado. Eu paro quando quiser.

23.10.06

Lista das Melhores Listas das Melhores Coisas Sobre Algum Tema

A utilidade das listas de internet sempre foi discutível. Sempre estão sujeitas às condições exercidas no criador. Por isso, a tendência é não concordar 100% com nenhuma delas, principalmente as que possui um final como "de todos os tempos", "do universo". Aqui vai mais uma lista, que mesmo não tendo grande importância, talvez seja a única aonde seja possível ter ao mesmo tempo Excite Bike, God of War e Cluster's Revenge.

* 10 motivos para ter desesperadamente um Nintendo Wii.

* 49 "physics games", ou seja, jogos que utilizam conceitos como gravidade, inércia, etc...

* Os vinte piores jogos de todos os tempos.


* Os noventa e nove melhores jogos de todos os tempos.

* Os 100 melhores jogos de NES.

19.10.06

Massacre do Parque de Diversões


Um singelo e mimoso simulador de parque de diversões, pode se transformar num sádico jogo, dependendo apenas do nível de psicopatia de quem o joga.

Jogo usado: Rollercoaster Tycoon 3.

16.10.06

GTA: Live Action!

Esse video já está há algum tempo rolando na rede, mas eu só fui ver hoje. Então pra mim é novidade. Não me enche o saco.

The Mortal Kombat Fatality Extravaganza

Ok, isso aqui é muito legal.

Sempre achei a série Mortal Kombat pior que a Street Fighter, devido às suas combinações de especiais estarem além da minha capacidade motora. Ao contrário dos meia-lua-pra-qualquer-lado-mais-soco-ou-chute do SF, o sistema de golpes de MK sempre me pareceu mais difícil, quando se queria descobrir algum golpe. Sempre era preciso recorrer às revistas de dicas nas bancas(que gamefaqs.com o quê!).

Mas uma coisa, sem dúvida, era muito melhor em Mortal Kombat: seus fatalities, babalities e etc..



13.10.06

Capcom joga trevo de quatro folhas no lixo!


Depois reclamam quando alguém diz que japonês é tudo louco. Ontem, alegando o objetivo de concentrar os recursos do grupo e ter um ambiente de desenvolvimento mais eficiente, a diretoria da Capcom determinou a dissolução do Clover Studio, o grupo responsável pelos jogos da série Viewtiful joe e pelo faladíssimo Ōkami.

A idéia é "tão boa" que vai causar um prejuízo de 400 milhões de ienes (3,35 milhões de dólares) no balanço final de 2006 da companhia.

O Clover (anagrama para "Creavity Lover") tinha como objetivo criar jogos originais e focados na jogabilidade e no estilo. Ōkami, o maior sucesso de crítica deles, já está sendo considerado por alguns sites e revistas como um dos melhores jogos de todos os tempos para a PS2.

Fica a dúvida, será que a ruindade de God Hand foi a ruína do Clover Studio?

http://www.cloverstudio.co.jp/
Press release da Capcom

De volta ao Bairro do Nunca


Hoje em dia a popularidade dos jogos de adventure pode ser considerara irrelevante, mas nos anos 80 e 90 (quando atingiram o seu ápice, a sua "golden age") eles eram tudo que eu queria jogar. Sou particularmente apegado a alguns títulos dos anos 90 como Day of the Tentacle, Grim Fandango, LBA e The Neverhood, um jogo produzido pela Dreamworks em companhia com um pequeno estúdio que levava o mesmo nome.

Esse último talvez seja um dos mais jogos mais estilosos e originais que eu já joguei. Todo em stop motion, com modelos e maquetes feitos em argila, e com alguns dos puzzles mais engraçados e bem bolados até então, The Neverhood ainda contava com o que provavelmente ainda é uma das melhores trilhas sonoras de videogames de todos os tempos.

Criado pelo animador Douglas TenNapel, o jogo conta as aventuras do protagonista Klaymen em um mundo chamado, claro, de Neverhood. Sem maiores informações a princípio, o jogador tem que explorar o cenário (todo feito em madeira, coberto por argila e tinta e depois filmado e animado em stop motion) tentando adquirir maiores informações sobre Klaymen, seu mundo e o que diabos está acontecendo. Para adquirir essas informações você deve encontrar discos (ou cartuchos, sei lá) espalhados pelo Neverhood. Esses discos podem ser utilizados em televisores que vão lhe situando na história. A história, aliás, é também contada em um livro chamado The Neverhood Chronicles contido dentro do jogo (literalmente, o jogo está escrito nas 38 paredes de mais de um prédio do jogo, e você pode lê-lo completamente, se tiver paciência).


Os puzzles são realmente desafiadores. Alguns poucos são simples, mas a maioria requer bastante atenção e inteligência do jogador. Você tem que memorizar símbolos, cores e até sons para conseguir resolvê-los, e normalmente vai ter que tentar algumas vezes até conseguir.

A trilha sonora, como falamos, é um dos pontos fortes de The Neverhood. Compostas e tocadas por Terry Scott Taylor, as músicas do jogo contam com vocais bizarros, um banjo que parece estar quebrado, percussões exóticas e barulhos bizarros ocasionais que dão a tudo um clima realmente surreal e extraterreno.

The Neverhood ainda ganhou uma seqüência, SkullMonkeys, um jogo de plataforma que lembra muito Donkey Kong Country e foi lançado para a PSX. Mesmo com uma trilha sonora igualmente genial, o jogo não inovou muito na jogabilidade e, apesar de ser muito bom, recebeu duras críticas.


The Neverhood ainda funciona no windows xp, com alguns pequenos problemas no sistema de salvar (mas o jogo é curto e pode ser jogado inteiro em poucas horas). A trilha sonora também foi lançada em cd e é indispensável.

http://www.neverhood.se/
Youtube: Great Neverhood
Youtube: The Weasel Chase

11.10.06

Segura na mão de Deus!


Não acreditem (totalmente) no hype. Estou falando do Clover Studios, a companhia responsável pelo sucesso Okami, e que agora nos traz o beat-em-up God Hand.

Ao contrário dos outros jogos da Clover, God Hand dispensa qualquer tipo de inovação em jogabilidade, gráficos ou estilo. É um daqueles jogos de sair dando porrada, na linha de clássicos como Dynamite Deka. Tudo rola em um estilo completamente old-school, e seria muito legal, se não perdesse a graça tão rápido.

Esse é realmente o problema de God Hand. O sistema de combate, se é que podemos chamar aquilo de sistema de combate, permite que o jogador escolha a seqüência de combos e especiais da sua preferência, ou que julgue necessário para cada inimigo. Mas isso não muda muito as coisas... Basicamente você tem que sair dando porrada até derrubar o infeliz, e passar para o próximo, a não ser que o cara se transforme em um monstro depois de morto, mas mesmo assim você pode apertar os botões feito um idiota, ele morre de novo.

Enfim, cansa muito rápido. O melhor do jogo são os gráficos, que ficaram muito caprichados. God Hand não usa cell shading como os outros da clover, mas gráficos 3D tradicionais, e bem feitos. Apesar disso, os cenários são completamente sem graça.

Só de aparências não se faz um jogo. Até gosto do estilo retrô, mas preferia então se podesse jogar com duas pessoas, mas nem isso é possível.

Bem, não se pode ganhar sempre, Clover!

http://ww2.capcom.com/godhand/
http://www.cloverstudio.co.jp/godhand/

Oito Bit


Apesar de serem componenentes importantes na formação cultural das últimas 3 décadas, pouco se discute sobre os video-games com esse ponto de vista. Ao invés de culpa-los por atos imbecis de jovens, 8Bit é um raro o filme trata a questão da influência dentro do campo cultural.

Segundo os próprios autores, "8BIT é um documentário sobre a influência dos video-games na cultura contemporânea". Um oferecimento que apenas o cinema indie poderia nos proporcionar.

Ainda está em exibição no Museu De Arte Moderna de Nova York, mas daqui a pouco já vale a pena dar uma garimpada nos P2Ps.


No site DVGuru, pode ser lida uma entrevista com o co-diretor e produtor do filme, Justin StrawHand. E aqui pode ser conferido uma versão maior do trailer.

10.10.06

Os vizinhos que se preparem


Pronto, saiu a lista oficial das músicas do Guitar Hero II. Não é pouca coisa também, bem melhor e mais variada do que a do primeiro, essa vai contar com alguns favoritos meus como Wolfmother, Nirvana, Butthole Surfers, Primus, Dick Dale e o genial Reverend Horton Heat.

Aí vai, para quem quiser conferir:

Opening Licks
1.Shout at the Devil By Motley Crue
2.Mother By Danzig
3.Surrender By Cheap Trick
4.Woman By Wolfmother
5.Tonight I'm Gonna Rock You Tonight By Spinal Tap

Amp Warmers
6.Strutter By Kiss
7.Heart-Shaped Box By Nirvana
8.Message in a Bottle By Police
9.You Really Got Me By Van Halen
10.Carry On Wayward Son By Kansas

String Snappers
11.Monkey Wrench By Foo Fighters
12.Them Bones By Alice in Chains
13.Search and Destroy By Iggy Pop and the Stooges
14.Tattoed Love Boys By Pretenders
15.War Pigs By Black Sabbath

Thrash and Burn
16.Cherry Pie By Warrant
17.Who Was in My Room Last Night By Butthole Surfers
18.Girlfriend By Matthew Sweet
19.Can't You Hear Me Knockin' By Rolling Stones
20.Sweet Child O' Mine By Guns N' Roses

Return of the Shred
21.Killing in the Name By Rage Against the Machine
22.John the Fisherman By Primus
23.Freya By The Sword
24.Bad Reputation By Thin Lizzy
25.Last Child By Aerosmith

Relentless Riffs
26.Crazy on You By Heart
27.Tripping on a Hole in a Paper Heart By Stone Temple Pilots
28.Rock This Town By Stray Cats
29.Jessica By Allman Brothers
30.Stop By Janes Addiction

Furious Fretwork
31.Madhouse By Anthrax
32.Carry Me Home By Living End
33.Laid to Rest By Lamb of god
34.Psychobilly Freakout By Reverend Horton Heat
35.YYZ By Rush

Face-Melters
36.Beast and the Harlot By Avenged Sevenfold
37.Institutionalized By Suicidal Tendencies
38.Misirlou By Dick Dale
39.Hangar 18 By Megadeth
40.Free Bird By Lynyrd Skynyrd

Bonus Tracks:
1.Raw Dog By The Last Vegas
2.One for the Road By the Breaking Wheel
3.Aretrial Black By Drist

Sai dia 7 de novembro para a PS2. Em 2007 sai para o XBox 360.

http://www.guitarherogame.com/

Play Tha' Funk Music White Boy

Certo, a vida em Funkotron não devia ser lá essas coisas. Os jovens ToeJam e Earl, decidem curtir a imensidão da galáxia a bordo de sua possante nave. Após muita insistência do amigo, Toejam cede e deixa Earl pilotar a nave por alguns minutos. O suficiente para que a nave se choque com um planetinha do planeta solar, se quebrando em 10 peças. E eles só poderão voltar às suas casas após juntarem peça por peça da espaço-nave.

Um premissa simples esconde o grande jogo que foi ToeJam & Earl (1991, Sega). É consenso entre os editores deste blog que o principal para um jogo, além da jogabilidade, é uma coisinha chamada conceito. Seja ele visual, sonoro ou intelectual. Pois TJ&E possui todos esses quesitos.

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Comecemos pela trilha. Composta por John Baker, abusa dos timbres "sintetizados"; abundantes nos 16 bits da Sega. Uma aula de funk digna dos filmes Blaxploitation. As gírias e os ";YOs" que rolam não deixam dúvidas, se não fosse alienígenas, os protagonistas seriam pretos, e do Bronx.
A jogabilidade é peculiar. Durante 25 níveis que consistem em espécies de continentes flutuando no espaço, é necessário evitar inimigos que vão de dançarinas de Hula-Hula a cupidos assassinos. Todos engraçadíssimos. Para vencer inimigos, os power-ups são os mais variados: Boomboxes que fazem todos presentes dançarem funk, livros escolares para os inimigos dormirem, um sósia de você feito de balões, etc...todos impagáveis.

Uma continuação para o próprio Genesis em 1993, marcou o fim da dupla nos 16 bits. Versões para XBox360 e no console virtual do Nintendo Wii são prometidas para breve.


Alguns clássicos não chegam ao grande público, talvez por isso, a saudade que bate naqueles que jogaram seja ainda maior. Toejam & Earl é daqueles que fazem você lembrar com carinho cada segundo passado na frente da TV com o cartucho enfiado no seu Mega-Drive.




ps.: A trilha é uma das melhores já lançadas. Confira um trechinho aqui.